Redes Sociais e Inovação Digital

Texto enviado pelo meu querido amigo Rodrigo Caetano, que está fazendo o curso comigo.

 

Por: Rodrigo Caetano

 

Em meio a uma maremoto de definições e analogias e após tantas indagações feitas em nossa aula, para poder conceituar a inovação digital na qual vivemos, apenas uma me faz sentido: a grande inquietação humana, a necessidade de se reinventar a cada dia, de forma digital, rompendo fronteiras antes existentes.

Da mesma forma que as redes sociais se reinventaram digitalmente e hoje são formadas por empatia e compartilhamento de opiniões e sua força vem dessa união genuína de interesses comuns que interligam pessoas que a pouco não se conheciam. Rompendo paradigmas, alinhando pensamentos.

Mas da mesma maneira que essas redes são formadas de forma espontânea, agregando dia após dia milhões de seguidores, existe o perigo da banalidade da informação. Pois com tantos canais para poder dizer o que você pensa e tantas pessoas para escutar, não podemos cair na armadilha de não ter nada de valor para propagar.

Hoje, portanto, o conhecimento humano tem uma nova dimensão. A velocidade com que esse conhecimento é produzido e disseminado não tem precedentes na nossa história. Sabe-se que, a cada dia, três mil novos títulos de livros alcançam o mercado mundo afora. Estima-se, ainda, que a quantidade de nova informação gerada entre o primeiro e o último dia de 2010 foi maior do que a acumulada nos últimos cinco mil anos.

O que estamos vivendo, portanto, é uma revolução. Onde países discutem sua constituição no facebook, onde empresas do dia para a noite se tornam globais, onde produtos são vendidos a base de um click e consumidos por impulso por uma geração totalmente conectada. Por este motivo, tenho certeza que os próximos dez anos testemunharão mudanças nunca antes vistas ou mesmo pensadas pelo mais ousado dos seres humanos.

Isso é um pouco do que representa o chamado "Tempo Exponencial", que tem suas raízes no mundo digital, mas como escutamos na aula de ontem, não é apenas uma revolução digital, e sim social, moral e de valores. A partir de agora todos temos poder, o poder de atingir milhões de pessoas com nossos pensamentos. O importante é saber usá-lo com sabedoria e de forma colaborativa.

E então, você já sabe o seu papel nesses novos tempos?

Redes sociais e inovação digital

Essa semana estou participando do curso da ESPM - Redes Sociais e Inovação digital, ministrado pelo Gil Giardelli, #inovadoresespm.

A lição de casa de hoje é justamente escrever um texto dizendo o que é a Rede Social e Inovação Digital. No meu ponto de vista, rede social é isso que estou fazendo agora.

Estou compartilhando, aqui no Blog, meu ponto de vista sobre determinado assunto e espero receber uma série de comentários dizendo se concordam ou discordam de mim, para assim tentarmos construir algum significado juntos.

Traduzindo tudo isso aí que eu escrevi acima, rede social é construir conhecimento coletivo.

Além disso, acredito que é um mundo onde ainda temos muito para aprender. Não sei se vocês concordam, mas estamos amadurecendo esse relacionamento a partir de tentativas e erros e estamos começando a compreender como  tudo isso funciona.

Como eu sempre digo aqui no blog, rede social é a humanização dos relacionamentos. Ao longo da evolução social e com o passar dos séculos, o ser humano se reiventou tantas vezes, procurou mudar a forma de fazer as coisas, inovou. Mas, em um dado momento, percebemos que as instituições que foram tão significativas para a evolução da sociedade começaram a perder o seu papel e sentido, e as nossas crenças passaram a ser palavras vazias de significado. As redes sociais surgiram para resgatar esses valores, mas esse resgate, para ter peso tem que ser realizado coletivamente, nós temos carência disso.

Talvez, esteja filosófico demais, mas como o própio Gil disse, nós temos que ser sociólogos, filósofos, comunicólogos, fisiologistas, enfim entender o ser humano sob todos os aspectos.

A inovação digital, por sua vez, é a forma com que entendemos as necessidades coletivas e desenvolvemos meios para atendê-las. É saber criar um burburinho e conquistar novos seguidores, ou melhor, embaixadores. Quer saber, inovação digital é você saber se relacionar com o seu público do jeito que ele quer e espera que você o faça.

E você, já pensou sobre inovação digital e redes sociais?

Geração Y

Essa semana acontece em São Paulo a ExpoY. O evento tem por objetivos discutir as transformações que os meios digitais estão trazendo ao nosso dia a dia e claro, falar sobre Geração Y.

Antes de contar sobre as palestras que eu assisti, quero expor o meu ponto vista sobre essa tão intrigante geração e até compartilhar um pouco dos meus sentimentos com vocês. Fiquem tranquilos, nada de posts românticos ou melancólicos, apenas o ponto de vista de uma autêntica e intensa ser Y.

Ultimamente tenho acompanhado disussões sobre o perfil dos Y´s e o ponto comum é o seguinte: essa geração é ansiosa, quer ser reconhecida e busca relacionamentos transparentes...mas eu acho que acima de tudo, é uma geração que sabe aquilo que quer, vai atrás, batalha e faz das tripas coração para conseguir (aqui estou falando bastante de mim, mas acho que muitos de vocês devem ter se identificado. Tudo bem, não precisa confessar...). Além disso, acho que esses profissionais querem mais do que simplesmente ter um trabalho, eles querem fazer o que gostam, questionar, ser questionado, colocar a mão na massa e de alguma forma, fazer a diferença nem que seja para uma pessoa.

Os últimos meses têm sido de muito trabalho, mas eu nunca estive tão feliz. Essa felicidade toda é por saber que para algumas pessoas eu tenho feito a diferença, eles mandam perguntas para o perfil da empresa em que eu trabalho e eu respondo. Sabe como é bom poder humanizar essa relação?

Quanto mais eu estudo e mais eu aprendo sobre Y´s e as redes sociais, mais eu percebo, as pessoas querem relacionamentos verdadeiros, chega de fazer uma coisa e ser outra, ninguém mais tolera descaso, por essas e muitas outras razões as redes sociais fazem tanto sucesso. É tudo feito pela rede, talvez, eu nunca conheça pessoalmente essas pessoas com as quais eu converso, mas elas sabem que eu existo e eu sei que elas existem...talvez elas não saibam que eu sou a Gabriela, responsável pelo twitter da empresa, mas elas sabem que eu sou a empresa que eu represento ou será o contrário a empresa que eu represento sou eu? Louco né....mas vale a reflexão!

O que eu sei é que temos sede de conhecimento, de conexões e não queremos perder tempo! Na palestra sobre Blog Profissional, Edney Souza (@interney) disse: "nós temos como ganhar mais dinheiro, mas não temos como ganhar mais tempo". Acho que é por isso que fazemos mil coisas ao mesmo tempo...estamos tentando ganhar tempo!

Ah, se você é geração X, baby boomer, qualquer uma...deve ter se identificado com esse post, não? Quem não tem sede de conhecimento, relacionamentos e internet?

Mídias sociais - eu estou lá, e agora?

Que eu sou apaixonada por mídias sociais vocês já sabem, mas acho que vocês não sabem que quanto mais eu estudo, mais eu percebo que ainda temos muito para aprender.

Os últimos meses têm sido intensos e muito gratificantes. Muito eu tenho aprendido sobre esse misterioso método de comunicação. Eu sempre digo que a melhor parte de tudo isso que eu faço é conseguir mensurar os resultados na hora e sem sombra de dúvidas, trabalhar a questão da humanização dos relacionamentos.

Poder mostrar para o mundo que por trás de uma grande empresa existem pessoas criando processos, trabalhando para alcançar metas, enfim, tornando aquela organização um sistema vivo é um desafio e uma tarefa exaustiva.

No meu ponto de vista, as redes sociais fazem sucesso justamente por isso. Acho que hoje em dia, vivemos tão alucinadamente, que somos carentes de relacionamento, atenção, fidelidade e quando descobrimos que aquela marca criou um espaço para conversar diretamente comigo...nesse momento a minha percepção muda.

Abrir esses canais é fácil, o difícil é administrá-los e criar métricas para medir resultados. Posso estar enganada, mas a experiência diária me prova que estamos todos começando a descobrir como temos que trabalhar esses canais. Não basta só você medir o número de cliques, menções, page views...você tem que cruzar esses dados. Mas como eu vou fazer tudo isso?

Quais a métricas para casar as questões de frequência x abrangência x relevância? Como eu vou saber o que a minha audiência quer ouvir? Como eu vou conquistar novos fãs? Parece ser muito simples, mas não é, nem um pouco.

Essa semana, participei do Social Media Day 2011 e o dono do Peixe Urbano, Julio Vasconcellos,deu 5 dicas para as pessoas que estão pensando em ingressar nas redes.
1. Use as redes sociais para humanizar a marca
2. Publique conteúdo que possa ser viralizado (bichinhos, bebês, temas de relevância)
3. As pessoas gostam de aparecer nas redes, de alguma forma, sugira temas onde elas possam "se mostrar" Campanhas onde possam enviar fotos, vídeos...ah, fotos são mais legais do que vídeos, que por sua vez são mais legais do que podcasts
4. Estabeleça métodos para mensurar resultados (cruzamento das informações)
5. Seja autêntico, não force a barra.

Se você me perguntar, Gabi, se eu seguir esses 5 passos eu vou ter sucesso nas redes? Eu te respondo, de forma alguma, isso é o primeiro passo para você começar, o sucesso, você vai viver correndo atrás e diariamente vai perceber que pode fazer algumas coisas diferentes. Isso também é bom, como as coisas acontecem online, você pode mudar, mudar de novo e assim ir corrigindo a rota.

O mais importante, é saber que ao ir para as redes, TUDO PODE ACONTECER!