Os relacionamentos na era digital

Muito tenho falado sobre a humanização dos relacionamentos entre empresas e pessoas, pessoas e pessoas, empresas e empresas, mas no final, sabemos que empresas são formadas por pessoas, que compartilham dos mesmos valores, interesses e lutam por um objetivo comum, ou seja, o nosso relacionamento sempre é criado entre pessoas que de alguma forma se identificam.

Acabei de assistir um vídeo muito interessante, que recebi de um colega do twitter @audreybaldin (http://twitter.com/#!/AudreyBaldin). O tema da palestra é o seguinte: If you don't understand people, you don't understand business, de Simon Sinek. A duração é de 30 minutos, mas vale muito a pena.



Mas eu quero chegar no seguinte ponto, nós já sabemos que o foco não é mais eu falar de mim o tempo todo, seja como empresa ou pessoa, eu preciso entender como posso ajudar o próximo, como eu faço para criar relações em que as pessoas acreditem naquilo que eu faço e digo e não apenas confiem em mim, é assim que criamos relacionamentos duradouros e de longo prazo. Claro, é um longo caminho a ser seguido, mas o primeiro passo é ser aquilo que falamos, para assim, realmente ser eu mesmo.

Nesse contexto, de busca de valores, construções de relações de afinidade é que surgem as redes sociais e seu papel de facilitadora nessa nova era de comunicação. As redes fazem sucesso, pois permitem que pessoas desconhecidas troquem informações sobre determinados temas, convivam em comunidades virtuais, criem juntas processos para solucionar desafios. Na maior parte das vezes, essas pessoas não se conhecem pessoalmente, mas tem alguma afinidade entre si e decidem se ajudar, trocar informação e compartilhar conhecimento.
Cada vez mais, tenho a consciência de que, na atualidade, o nosso papel é ir além, não apenas olhar para pessoas e enxergar o físico, mas sim compreender quem é aquela pessoa, o que ela espera de mim, da minha empresa, por qual motivo chegou até mim e não no meu concorrente.

Posso estar enganado, mas acho que muitos de vocês irão concordar comigo, daqui para frente SER HUMANO será um diferencial competitivo.

E por favor, lembrem-se do que eu disse na introdução desse texto: sabemos que empresas são formadas por pessoas, que compartilham dos mesmos valores, interesses e lutam por um objetivo comum, ou seja, o nosso relacionamento sempre é criado entre pessoas. Portanto, o nosso trabalho começa com a seguinte reflexão: o que você tem feito pelos outros? Difícil não é mesmo?