Esse foi o tema da palestra de Eugênio Mussak, no último Mix de Comunicação da Aberje. Sem sombra de dúvidas, na minha opinião, foi uma das melhores apresentações do evento.
Antes de começar o post, quero compartilhar uma excelente fala do palestrante: "Você descobre que tem vocação para determinado trabalho quando se sente feliz ao fazer aquilo". Apesar de ser uma frase simples, vale uma reflexão. Não precisa fazer isso agora, mas guarde naquele caderninho de anotações e, de vez em quando, dê uma olhada e tire suas conclusões.
Após essa rápida parada, vamos adiante.
Mussak começou a palestra dizendo que existe diferença entre gestor e líder e você não necessariamente precisa ser líder para gerir pessoas ou se gestor para liderar pessoas. Eu enxergo essa questão da seguinte maneira, se você for um gestor é importante que também seja lider. No meu ponto de vista, o líder em sua essência consegue extrair o melhor de cada integrante da sua equipe ou até mesmo de seus pares, pois entende que as pessoas têm sentimentos e pensam, o líder é o espelho da sua equipe; e o gestor é capaz de atribuir as tarefas de acordo com o perfil de cada pessoa para atingir o melhor resultado. Nessa kinha de raciocínio, o palestrante disse: "os líderes compreendem que não é possível controlar as pessoas, mas eles entendem sim que o importante é motivar, inspirar, influenciar. Os gestores, por sua vez, são bons em controlar, sabem como planejar, organizar processos, gerenciar os interesses da organização". Ainda bem que a liderança é uma característica que pode ser desenvolvida, basta que você se prepare para isso.
Outro tópico interessante, foi a questão da cultura. Eugenio disse que nós temos a necessidade de viver em grupo e estabelecer conexões com àqueles com os quais nos identificamos. Até o século XIX os quatro principais grupos eram:
1. Família
2. Escola
3. Igreja
4. Estado
Durante o século XX vimos surgir um quinto provedor de valor: a empresa. E, infelizmente, na atualidade esses itens já não tem a força que tinham, mas eu sinto que os jovens profissionais passaram sim a se preocupar mais com isso. Há dois meses atrás, a Época Negócios trouxe uma série de reportagens dizendo que a geração Y busca sim empresas com os mesmos valores que os seus, e tópicos como ética, sustentabilidade, respeito, oportunidades de inovação; estão entre os itens mais valorizados.
As empresas que buscam mais competitividade tem que saber trabalhar os seus valores, sua cultura, suas pessoas, de forma a manter o brilho nos olhos e conquistar o engajamento dessa turma. As empresas têm que ser líderes e gestoras e, uma vez que são formadas por pessoas, precisam ter os mais variados perfis, os líderes, os gestores e os gestores líderes.
Tenho insistido muito no seguinte ponto, o mundo está em um período de transformação, se você não alinhar sua identidade à sua imagem continuará sempre no mesmo ritmo, pois continuará atraindo ou retendo os profissionais errados para as vagas erradas. Fazer o que você diz é a premissa básica de qualquer negócio .
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