Monday, April 18, 2011

Relevância

Continuando o post anterior, Os próximos desafios, vou apresentar a primeira, mais importante e difícil tarefa que teremos que encarar. SER RELEVANTE!

Hoje, estava atualizando minha leitura e li um texto que apresentava alguns passos que você deve seguir para ter sucesso nas redes sociais (na verdade, eu acho que esse esquema não se aplica somente ao planejamento das redes sociais, é um guideline para qualquer planejamento de comunicação). O esquema era mais ou menos assim:
1- ter conteúdo interessante, não falar somente sobre os produtos que você vende, mas quem você é, quais são seus valores, missão, visão. Apresentar sua história.
2- oferecer para os seus clientes experiências. Experiências de funcionários, clientes, acionistas, fornecedores permita que eles se conectem naturalmente. Seja o facilitador desse processo.
3- seguindo os passos acima, a sua relevância nas redes aumentará. Um follower irá puxar outro, que irá tazer outro etc. Você passará a gerar o conteúdo que eles compartilham na rede para falar de você mesmo e também será o mediador desse conteúdo (não no sentido de controlar o que é dito, isso não é possível nas redes, mas sim no sentido de estimular conversas, responder dúvidas, corrigir erros etc). Espera-se que assim, o seu conteúdo rapidamente se espalhe pela rede e sua imagem e reputação sejam fortalecidas.

Vocês devem estar perguntando, ser relevante é isso, simples assim?
Não, claro que ser relevante não é simples assim. Para desenvolver essa relevância é preciso começar o trabalho dentro de casa.

Quem são os melhores promotores da sua marca? Os seus funcionários. Eles passam, pelo menos, 8 horas por dia dentro da empresa, se eles não souberem a história da empresa, os objetivos, e principalmente o papel deles dentro desse processo, nada fará sentido e a motivação irá virar desmotivação.

Sendo assim, eu enxergo como ponto de partida de qualquer planejamento a transparência na comunicação interna. E aqui entra o ponto que eu estava ansiosa para chegar.

Como engajar as pessoas? Quer saber?

Me ajude a elaborar o próximo post. Compartilhe a sua experiência sobre engajamento de pessoas.

Sunday, April 10, 2011

Os próximos desafios

Os leitores assíduos do blog sabem que meu objeto de estudo e trabalho desde 2010 são as mídias sociais e o comportamento dos seres humanos nesses meios. Parece brincadeira, mas dia após dia eu me dou conta de que esse entedimento é algo muito mais profundo do que pensamos. Eu me sinto sempre no topo do iceberg, e tenho certeza que o fim dele é lá embaixoooo, bem longe de onde estou. 

Essa última semana foi muito intensa. Analisar tendências para os próximos 5-10 anos, entender o comportamento da geração Y e as ações que as empresas têm que tomar para atrair e reter esses novos profissionais, pensar em estratégias de comunicação para as chamadas mídias sociais. O meu trabalho está só começando, mas algumas questões ficaram muito claras para mim.

Todos temos a consciência da falta de mão de obra que o Brasil vai encarar, na verdade já está encarando. Não sei vocês tiveram a oportunidade de ler a última edição da Revista Exame (Procuram-se 8 milhões de profissionais, ed:989, ano 45, número 6, 6/04/2011), nessa edição eles mostram que o Brasil vive bem próximo do pleno emprego, atualmente, a taxa de desemprego é de 6,7% ao ano. E segundo projeções do Itaú Unibanco, se o país continuar até 2015 com um crescimento de 4,6% ao ano, será necessário um adicional de 8 milhões de pessoas, taxa atual de desempregados no Brasil. Porém, essas pessoas não tem as qualificações necessárias para preencherem as vagas que estão em aberto.   

Com essas questões (novos homens de negócios, falta de mão de obra qualificada, pessoas mais informadas e mais preocupadas com o equilíbrio profissional x pessoal...), fica óbvio que a disputa por mão de obra qualificada ficará cada vez mais acirrada e a briga entre concorrentes será praticamente uma guerra. Sendo assim, precisamos pensar em um posicionamento diferenciado frente ao mercado, mas antes de pensar no mercado, temos que arrumar a nossa casa. Não adianta termos uma imagem A mas a nossa identidade ser B, esse alinhamento será a VANTAGEM COMPETITIVA daqui para frente. Cabe a nós, profissionais de comunicação pensarmos ações, objetivos e métricas para alcançarmos essa vantagem competitiva.

Nos próximos posts, vou compartilhar com vocês algumas das minhas ideias e reflexões para alcançarmos essa VANTAGEM COMPETITIVA.