Os profissionais da área de comunicação tem como desafio diário alinhar as comunicações internas e externas à estratégia e, principalmente, à cultura organizacional. Não é segredo que a cultura é o ponto chave na determinação do planejamento de comunicação, marketing, financeiro, rh, etc de uma empresa.
Uma vez, um professor meu passou uma ótima definição sobre cultura. O texto era mais ou menos assim: "cultura é a forma pela qual um grupo lida com questões internas e externas, tomando por base suas crenças, rituais e símbolos". Ainda nas minhas aulas de empreendedorismo e liderança, vimos que a cultura nasce com o empreendedor, não porque ele saiba tudo, mas sim porque ele tem as premissas fortes de como as coisas devem funcionar e, por isso, as ideias dele serão as primeiras a serem testadas e se derem certo serão assumidas como "a maneira com que fazemos as coisas aqui".
Pois bem, sabemos o que é cultura e como nasce, mas eu ainda me questiono porque muitas vezes não mudamos a maneira de fazer alguma coisa. O mundo não está mudando? As novas tecnologias não estão mudando as formas de interação? As empresas não têm se comunicado numa via de mão dupla? Peraí, alguma coisa não está fazendo sentido.
Ano passado, uma pessoa estava me contando como as coisas funcionavama na empresa dela e comentou que nos eventos não eram servidos abacaxis, mas porque? Ela mesma não sabia. O que eu quero mostrar com esse exemplo é, se não nos questionarmos sobre algumas coisas elas não vão mudar, há momentos seja na vida pessoal, no trabalho, na elaboração de um comunicado, anúncio...que precisamos inovar, mostrar que sabemos e podemos fazer diferente, e se por acaso der errado, podemos assumir o erro e voltar atrás.
A cultura não é algo imutável, precisa evoluir com a sociedade.
Não quero revolucionar o mundo nem a cultura das empresas ou países, mas tenho como verdade que o verbo testar será o centro da geração Z. E quando perguntarmos para eles porque os resultados são tão fantásticos, a resposta será: Porque testamos o novo, esse é o nosso jeitinho!
Fantástico Gabi.....
ReplyDeleteBjss Vivi
Pessoal, o blog sobre Comunicação Interna da Viviane Mansi (minha professora na Cásper), http://comunicacaocomfuncionario.blogspot.com, publicou um post muito bacana com a cobertura do IQCP (International Quality & Productivity Center). A Thais escreveu sobre a palestra "O papel e a importância da comunicação interna no suporte a projetos de gestão da mudança", ministrado pela Cynthia Provedel, gerente de comunicação interna da Ericsson Telecomunicações.
ReplyDeleteO aspecto que mais me chamou atenção foi: " quanto mais dinâmico for o plano de comunicação na gestão de mudanças, melhor!"
Ou seja, nós profissionais de comunicação temos que ser o agente de mudança, as propostas de mudar a maneira de fazer as coisas deve sim partir de nós! Não tenhamos receio, mas também não precisamos ultrapassar limites, sempre com cautela e respeitando as hierarquias!